O Globo: sites de apostas patrocinam 85% dos clubes da Série A

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As apostas esportivas já são uma realidade no Brasil, onde muitos torcedores utilizam sites e aplicativos de apostas para apostar em seus times nos mais diversos torneios.

O crescimento da modalidade se reflete no número de marcas que estão estampadas nas camisas dos times, que já patrocinam cerca de 85% dos clubes da série A, segundo notícias publicadas no portal O Globo.

No artigo, podemos conferir um pequeno histórico dos sites de apostas esportivas e seu crescimento no Brasil.

Confira as novidades dos sites de apostas na íntegra abaixo:

Exaltado como o “maior da história do clube”, o patrocínio do site Sportsbet.io foi anunciado na última sexta-feira pelo São Paulo. Como os valores do contrato – válido por três anos e meio – não foram divulgados, não é possível confirmar o peso que lhe foi atribuído pela diretoria. Mas a indústria de apostas esportivas provou ter força para isso. Recentemente no mercado, o segmento cresceu de forma meteórica no cenário dos patrocinadores do futebol brasileiro.

Para se ter uma ideia desse aumento, em 2018 não havia sites de apostas em uniformes de clubes de futebol. Em dezembro daquele ano, a lei 13.758/18 legalizou o setor. E, em 2019, a Série A do Brasileiro teve oito marcas em 13 times.

Na temporada seguinte, marcada pelos impactos da pandemia, o número de casas de apostas subiu para 11 (um salto de 37,5% em relação ao ano anterior). Os clubes patrocinados aumentaram para 18 (de 20 participantes), um aumento de 38,5%.

— Um caso que retrata bem este “boom” das casas de apostas é o Betsul, que neste curto período de dois anos já assumiu um papel extremamente significativo. Em 2020, a marca era a segunda mais popular em uniformes de diferentes clubes (quatro), atrás apenas da Unimed (cooperativa de seguro saúde, com seis) – destaca Vitor Fleck, diretor da área de pesquisa e desenvolvimento do Insper Bussiness Sports, O IBOPE Repucom é parceiro na elaboração do mapa de patrocínio do Campeonato Brasileiro.

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A atual temporada chega à metade com números igualmente relevantes na Série A. Embora o número de sites tenha caído em relação a 2020, o patrocinado permanece praticamente o mesmo. São oito marcas em 17 uniformes.

Embora os valores sejam mantidos em sigilo, fato indica como a participação desse segmento também cresceu em volume financeiro. Em 2019, apenas uma casa de apostas ocupava o espaço de patrocínio master – a mais valorizada com o uniforme. Atualmente, já são cinco.

Problemas lá fora

Na Série B, são oito marcas para o mesmo número de clubes. Além disso, os sites patrocinam federações de futebol, como São Paulo e Sergipe. Também figuram em painéis publicitários em estádios e em intervalos comerciais de emissoras especializadas. Para aqueles que seguem esportes, eles se tornaram onipresentes.

— Essas empresas sabem que, quando a regulação for estabelecida, esse será um mercado em que quem tem o nome na cabeça do usuário estará mil passos à frente. Por isso estão investindo muito dinheiro em publicidade – analisa Fábio Wolff, sócio-diretor da agência Wolff Sports.

Dois anos depois de sair da ilegalidade, o segmento ainda aguarda a regulamentação do mercado no Congresso. Isso significa, entre outras coisas, que os bilhões de reais movimentados anualmente não são tributados.

A relação com o esporte é uma via de mão dupla. Enquanto clubes e entidades se beneficiam com o dinheiro da publicidade, os sites tentam ganhar a confiança do público aderindo a eles.

— A exposição em clubes de futebol é muito importante e valiosa. Traz credibilidade – reconhece Hans Schleier, diretor de marketing da Casa de Apostas.

Na Inglaterra, os sites são de oito participantes da Premier League. Mas o caso mais evidente vem da segunda divisão. O Stoke City pertence a um deles, Bet365, que ainda dá nome ao estádio do clube. A preocupação com o número de jogadores levou o governo britânico a considerar regulamentações mais rígidas. Entre as medidas discutidas está a proibição das marcas serem expostas nos uniformes.

Foi o que aconteceu na Espanha. E tanto lá quanto na Inglaterra, os clubes reclamam da medida. Afinal, perder esse dinheiro representa um duro golpe para suas finanças.

— Na Europa, as apostas esportivas são regulamentadas há anos, senão décadas. Aqui, não conseguimos nem estabelecer um formato para a concessão desses serviços. Lá, alguns países já começam a falar em limitar a publicidade das apostas esportivas. Aqui, a gente nem sai do chão. Portanto, esse assunto pode um dia estar na agenda do Brasil. Mas com certeza vai levar tempo – afirma o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito esportivo.

No Brasil, ainda se espera que o próprio mercado passe por uma espécie de peneira. Ainda visto como uma grande novidade, o mercado atrai todos os tipos de investidores. Mas, como em todos os setores, esse boom não durará para sempre.

— Como em outros novos segmentos, à medida que se desenvolve e se consolida o hábito dos brasileiros de fazer apostas esportivas, o mercado vai se organizar naturalmente com menos, mas mais jogadores, apostou Arthur Bernardo, diretor de desenvolvimento de negócios do IBOPE Repucom.

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