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Pix: tudo o que você precisa saber sobre esse método de pagamento

02/11/2020

Entenda o que é pix, como ele surgiu e qual é o seu impacto no futuro mercado de pagamentos brasileiro.

pix

Como você faz seus pagamentos? Ainda gastando dinheiro com taxas interbancárias? Você perde tempo esperando o dinheiro ser creditado em sua conta? A partir de novembro de 2020, os brasileiros poderão recorrer a uma opção mais conveniente, moderna e econômica. Trata-se da Pix, uma nova média de pagamento eletrônico desenvolvida pelo Banco Central do Brasil.

Foi concebido com a expectativa de fazer grandes mudanças no mercado de pagamentos digitais no país, que transagiu quase R$ 2 trilhões em 2019, segundo a BBC Brasil. Dois dias após o lançamento, mais de 10 milhões de brasileiros registraram suas chaves de identificação. Descubra sobre o motivo de tal sucesso.

Neste artigo responderemos as principais perguntas sobre o Pix. Continue lendo e descubra por que você precisa aderir a este novo método de pagamento.

O que é Pix?

A Pix incorpora uma série de inovações, para digitalizar, remover a burocracia e dar dinâmica ao mercado de transferências e pagamentos. O sistema promove uma transação direta de valores entre contas mantidas por pessoas e/ou empresas, diminuindo o número de intermediários e custos operacionais. É possível, por exemplo, fazer um pix entre diferentes bancos sem pagar qualquer taxa por isso. Funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, e completa a transação em 10 segundos. Outra mudança essencial é a adoção de chaves de identificação para cada conta, utilizando informações regulares das pessoas (número de telefone celular, número social, e-mail, etc.) Para fazer uma transação, o pagador só precisa identificar o beneficiário através da chave e confirmar a transação.

O Projeto Pix nasceu em 21 de dezembro de 2018, por meio da introdução do Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI), mencionado em comunicação interna do Banco Central. Esse é o maior salto para a digitalização do mercado brasileiro. A Pix incentiva a inclusão financeira da população e combina o país com as iniciativas globais com o mesmo efeito. A União Europeia, por exemplo, desenvolveu a Zona Única de Pagamentos do Euro (SEPA), um sistema de transferência instantânea de crédito entre os Estados membros. Segundo o InfoMoney, existem cerca de 50 países em todo o mundo com sistemas semelhantes ao Pix. O Cointelegraph também aponta a possibilidade de empresas de criptomoedas entrarem no Sistema Financeiro brasileiro.

Como funciona o Pix

Consumidores e empresas podem aderir ao novo sistema registrando chaves de identificação, como se fossem um apelido para suas contas, feitas pelas instituições financeiras ou de pagamento. Podem ser usadas até 5 chaves por conta por pessoa e até 20 chaves por empresa. É possível ter Pix em mais de um banco. O que não pode ser feito é repetir chaves para diferentes contas. Como a transferência é impulsionada por esse único “apelido”, o valor é creditado na conta correspondente à tecla informada. Assim, você pode ter chaves diferentes para diferentes contas.

Esse aspecto peculiar do sistema implicava uma corrida para o cadastro entre instituições financeiras e de pagamento, pois há uma limitação de quatro itens possíveis a serem utilizados como chave: CPF/CNPJ, número de telefone celular, endereço de e-mail ou criação de um número aleatório.

Até fevereiro de 2021, o Banco Central havia registrado mais de 180 milhões de chaves, o que mostra que esse método de pagamento está avançando entre os brasileiros.

Como usar o Pix

Para ser registrado no Pix, é necessária uma conta bancária de qualquer tipo: cheque, poupança ou conta de pagamento. Os usuários informarão a chave que pretendem usar através do internet banking ou plataforma de pagamento. Esse recurso permite uma identificação mais rápida do endereço de entrega do valor.

No entanto, para usar o Pix a chave não precisa ser registrada. É possível fazer e receber pagamentos sem ele, informando os dados da conta bancária para aqueles que desejam fazer uma transferência através da Pix ou selecionando esta opção em vez de usar um DOC ou TED ao fazer uma transferência.

Pix está segura?

O Pix implica mais visibilidade nas transações e permite a rastreabilidade de ponta a ponta. As transferências são feitas e certificadas na Rede Brasileira do Sistema Financeiro (RSFN), sistema de comunicação de dados entre instituições financeiras geridas pelo Banco Central. Todas as informações são protegidas pela Lei de Sigilo Bancário (Lei Complementar nº 105/2001) e Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).

Da mesma forma, todas as outras transações financeiras, financeiras e de pagamento são responsáveis por fraudes. Essas instituições devem implementar sistemas de mitigação de riscos, barreiras antifraude e limites de valor para transferências. Como as transações são “instantâneas”, não há cancelamento de transferências e os protocolos de reembolso não são claros. Assim, o Banco Central do Brasil – BCB permite que as instituições retenham a transação por até 1 hora em caso de suspeita de fraude.

Pix tem um custo?

De acordo com o Banco Central, o custo da Pix deverá ser de R$ 0,01 para cada 10 transferências. Assim, o Pix Livre foi formalizado para as pessoas, exceto em casos de recebimento para venda de produtos ou serviços. Para as empresas, a instituição financeira ou de pagamento pode cobrar uma taxa de uso. No entanto, o BCB ressalta que os valores serão muito menores do que os cobrados atualmente. Além do baixo custo de adesão, outros incentivos para a adoção do novo sistema pelo comércio são: a disponibilidade imediata dos fundos, automação fácil e checkout.

O futuro dos pagamentos

A promessa do novo Pix é promover uma grande mudança nos métodos de pagamento, compreendendo instituições financeiras e todo o mundo consumidor. No cenário de transferência, a tendência do DOC (Money Order Document) e TED (Transferência bancária de Fundos Disponíveis) é de perda de terreno. Simplificando as transações do dia-a-dia, a Pix deve substituir os boletos bancários, cartões de débito e dinheiro, por exemplo.

Os terminais de Pontos de Venda (PDV), conhecidos no Brasil como “pequenas máquinas de cartão”, também sentirão os impactos negativos da novidade. O Pix é compatível com a tecnologia de pagamento sem contato, como a comunicação de campo próximo (NFC). As chaves de identificação podem ser convertidas em códigos QR estáticos ou dinâmicos. O primeiro pode ser usado por pequenas empresas varejistas em valores fixos ou variáveis. Os códigos dinâmicos são a solução Pix para empresas, como o e-commerce, com criação de QR Codes personalizados para cada venda.

Pix já está em operação. O que esperar dele?

Cada novidade traz oportunidades e ameaças para diferentes players do mercado. O novo sistema deve promover uma maior concorrência entre os meios de pagamento. Grandes tecnologias, fintechs, bancos digitais e carteiras eletrônicas comemoram sua chegada. Compradores, operadoras de cartões e processadores de pagamento podem enfrentar problemas com as mudanças profundas causadas pela Pix. Os bancos tradicionais também estão atentos às oportunidades e ameaças de perda de participação de mercado. De acordo com a agência de classificação Moody’s, eles devem perder até 8% da receita corrente das taxas operacionais.

Com isso, o Banco Central determinou que a Pix é obrigatória para instituições financeiras e de pagamento com mais de 500 mil contas ativas. Até a data de lançamento, foram abertos 935 processos de adesão e 677 instituições aprovadas pelo Banco Central. Após acordo com o Ministério da Economia, impostos e taxas do governo também serão pagos por meio da Pix.

Luiz Henrique Didier Jr., CEO da Bexs Banco, traça um futuro promissor para o mercado brasileiro de pagamentos: “A Pix chegou a fazer uma revolução no método de pagamento e recebimento de produtos e serviços, tornando-o mais rápido e dinâmico, mas especialmente para fortalecer a liberdade financeira das pessoas, causada pelos serviços financeiros descentralizados e democráticos”.